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Mídia Tática

Mídia Tática

O projeto tem como proposta ser um processo formativo de produção coletiva de trabalhos de arte no espaço público que discutam questões locais, relacionadas a direitos humanos. O processo que gera as intervenções urbanas é dividido em 5 etapas:  1) mapeamento da comunidade identificando as principais dificuldades e potencialidades vivenciadas pela moradores do bairro 2) escolher os temas prioritários a serem trabalhado 3) Pesquisar sobre o tema escolhido para ter uma visão ampla sobre a questão  4) produzir e realizar um trabalho poético político no espaço público 5) registrar e disseminar o resultado da intervenção. A intenção é produzir um trabalho poético que gere um debate amplo na comunidade sobre os temas escolhidos pelo grupo.

Esta proposta já foi realizadas com grupos de jovens em diversos contextos, tratando de questões locais que muitas vezes são comuns as comunidades de diferentes regiões do pais. A construção de identidade, a discriminação, o preconceito, a desigualdade social, gênero, a falta de políticas públicas e espaço para a juventude, a participação, a relação com a polícia, com a violência, com as instituições, com a cultura e produção artística são alguns dos temas recorrentes durante os encontros com os jovens. As intervenções são realizadas com materiais simples e baratos, mas que geram impacto e visibilidade para as questões trabalhadas pelos jovens.

CASA AMARELA  – SÃO MATEUS – CONTAGEM


O projeto foi desenvolvido a  convite do UNICEF para fazer parte do programa conjunto da ONU  “Segurança Cidadã: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis em comunidades brasileiras”. O programa concentrava as várias agencias da ONU em um único território a fim gerar impactos positivos, melhorando a qualidade de vida de crianças adolescentes e jovens.

Realizado no bairro São Mateus em Contagem o projeto teve como foco jovens entre 15 e 29 anos. Para formar um grupo de jovens interessados foi realizado um processo de mobilização nas escolas e ruas da região. Com o grupo formado por cerca de 30 jovens iniciamos a oficina com o mapeamento do bairro. Dentre os vários pontos positivos e negativos do bairro um chamou a atenção de todos os participantes: A Casa Amarela era ao mesmo tempo um ponto positivo e negativo. Construída para ser um centro cultural, ela  foi abandonado sem ter sido usado, e este espaço convergiu os vários interesses do grupo. O espaço tinha se transformado em um despejo de lixo, animais mortos, esconderijo de drogas entre outras coisas. Decidimos limpar e dar o uso original para o espaço e começar a nos reunir e fazer as oficinas ali. Para tornar o espaço público e aberto a todos o grupo decidiu fazer uma 1/2 virada cultural convidando toda a comunidade a participar e a propor ações. Este evento inaugurou o Centro Cultural Casa Amarela que se tornou sede das práticas de Break, Saraus de Poesia, Batalhas de MCs, dentre outras atividades. Os jovens formaram o coletivo Casa Amarela que continuou atuando depois do término do projeto.

SÃO PEDRO – ESPÍRITO SANTO

O projeto conjunto da ONU  “Segurança Cidadã: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis em comunidades brasileiras” aconteceu em três cidades brasileira (Contagem – MG, Lauro de Freitas – BA e Vitória -ES). Como forma de gerar um intercâmbio entre os projetos foi realizada uma oficina Mídia Tática no bairro São Pedro em Vitória.

EXA – SESC Palladiun BH



O EXA – Espaço Experimental de Arte foi convidado para desenvolver uma atividade dentro de um projeto chamado “Na escola e no Palladium”.  A ação proposta foi uma oficina  de Mídia Tática de uma semana em uma escola no bairro Serra, em Belo Horizonte. O grupo formado por cerca de 40 alunos criaram uma série de intervenções para serem realizadas no contexto da escola e arredores.

EXA – BELO HORIZONTE


 

O EXA – Espaço Experimental de Arte , convidou jovens artistas e/ou militantes dos direitos humanos a participarem do projeto “Mídia Tática”. A proposta do projeto foi de realizar uma oficina de Intervenção Urbana com 8 encontros para 20 jovens (15 a 29 anos). Como resultado das oficinas foram realizadas 10 intervenções como o foco em Direitos Humanos em espaços públicos de Belo Horizonte. Os participantes  foram divididos em grupos de 4 a 5 pessoas e contaram com a ajuda de um orientador que acompanhou 0 grupo que desenvolveram 2 intervenções cada.

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Rede de Jovens Comunicadores

Rede de Jovens Comunicadores

A rede tem como intuito de estimular e favorecer a troca de experiências entre jovens da região do Semiárido Mineiro, além de potencializar e disseminar ações que visem o desenvolvimento e o engajamento juvenil nas políticas públicas de seus municípios.

Os jovens contam com uma plataforma em formato de rede social na internet, onde cada membro tem sua página, posta recados, fotos, vídeos, abre fóruns de discussão, entre outras possibilidades.

A “Rede de Jovens Comunicadores do Semiárido Mineiro” surgiu a partir das oficinas do projeto “IrRadiando“. Ambos os projetos foram coordenados e desenvolvidos por Bruno Vilela entre 2008 e 2013 quando trabalhava na ONG Oficina de Imagens. Este projeto contou com a parceria do UNICEF.

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IrRadiando

IrRadiando

O projeto IrRadiando realizou oficinas voltadas para adolescentes, jovens e outros atores sociais com o foco nos direitos humanos. Este processo formativo foi uma forma de estimular a participação efetiva de adolescentes e jovens na definição das políticas e investimentos públicos para efetivação de direitos de crianças e adolescentes.Para desenvolver suas atividades, o projeto contou com uma van multimidia, que percorreu 19 municípios do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas entre 2008 e 2010. O IrRadiando promoveu oficinas de direitos humanos e comunicação – rádio e vídeo. Como resultado foram produzidos planos de comunicação, programas de rádio e vídeos que tratavam de tevês relacionados a direitos de crianças, adolescentes e jovens. Ao todo, 293 adolescentes e jovens e 133 adultos participaram de oficinas do projeto que resultaram na produção de 72 vídeos, 38 spots de rádio e oito Planos de Comunicação. Como forma de criar um canas de comunicação e dar vazão ao material foram realizadas sessões de TV de Rua onde foram exibidos a produção feita durante as oficinas intercalando com apresentações culturais da cidade.

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Juventudes Urbanas

Juventudes Urbanas

O Projeto Juventudes Urbanas teve como objetivo contribuir para o fortalecimento de grupos de jovens e das políticas públicas voltadas para a juventude. Sua proposta se organiza em torno da capacitação e conexão de movimentos, entidades e grupos de juventude, além da disseminação de informações sobre políticas de juventude. Essas ações pretendeu fomentar a participação juvenil para que possam buscar e defender, de forma qualificada, seus direitos enquanto cidadãos pertencentes à faixa etária de 15 a 29 anos.

O projeto tem inicio em uma pesquisa que mapeou os grupos juvenis de Belo Horizonte. Foram identificados cerca de 100 grupos, dos quais 45 foram contatados para aplicação de um questionário. Parte destes grupos foram convidados a participar de um processo formativo inicial. A partir desse encontro, diversos diálogos foram estabelecidos entre os grupos, que diagnosticaram questões semelhantes enfrentadas por cada um. Essa constatação levou à formação de um grupo de coletivos chamado Juventudes Urbanas.

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Ocupar Espaços

Ocupar Espaços

O projeto Ocupar Espaços fomenta a experimentação audiovisual e tecnológica, discutindo as relações existentes entre pessoas e cidades, mídia e sociedade, cultura digital e cultura livre. A proposta envolve laboratórios de criação coletiva com a participação do grupo que compõe o Projeto – profissionais do Núcleo Multimeios da Oficina de Imagens, integrantes do Projeto Memória (da Barragem Santa Lúcia) e do Criarte (coletivo de grupos culturais no Aglomerado Serra) e pesquisadores do Lagear da Faculdade de Arquitetura da UFMG ), dentre outros. O intercâmbio entre os dois grupos é uma estratégia para construção de um projeto coletivo que contenha novas/outras referências, tanto no campo estético, quanto no campo político.  Ao final um circuito audiovisual interativo foi instalado em duas praças (Favela da Serra – Barragem Santa Lucia) onde foram criadas algumas interfaces que, na verdade, conformaram ambientes multimidiais interativos.  Esses ambientes digitais interativos foram projetados em espaços físicos e abertos das duas favelas, de onde as pessoas puderam, através de gestos, interagir tanto com as imagens quanto com as pessoas da outra comunidade, criando, assim, um terceiro espaço em tempo real.

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Sintonia

Sintonia

O trabalho consiste em transmitir áudios gravados com ativistas de diferentes movimentos sócias sobre as causas que defendem. As gravações / entrevistas foram feitas com  movimentos distintos e são transmitidas por um pequeno transmissor FM. Os visitantes da exposição podem escutar as entrevistas através de aparelhos de rádio FM, por meio de caixas de som ou rádios espalhadas pelo espaço expositivo ou pela internet em uma única frequência.  Este trabalho participou da exposição Multitudes que acontecu no SESC Pompeia – SP.