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Festival Internacional de Fotografia de BH

Festival Internacional de Fotografia de BH

O Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH), que está em sua terceira edição, tem como proposta transformar a cidade, pelo período de um mês, em um pólo de convergência para a discussão e reflexão sobre a produção da imagem fotográfica no Brasil e no mundo, por meio de palestras, exposições, workshops, leituras de portfólio, projeções na cidade, pela realização de uma Maratona Fotográfica e exposição de fotografia em espaços públicos de grande circulação de pessoas. O evento reúne na capital mineira importantes pensadores e produtores, brasileiros e estrangeiros, a fim de construir um espaço dedicado à crítica, produção e reflexão sobre o campo da fotografia e da imagem no mundo contemporâneo.

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Área Criativa

Área Criativa

A Área Criativa é um projeto de construção de um espaço cultural destinado ao encontro, produção, formação, intercâmbio e experimentação artística. O espaço, sua gestão e programação são pensados coletivamente com as crianças, adolescentes e jovens da cidade, muitos deles participantes de grupos culturais. Fica localizado na Rua Cinco, 160, B. Planalto na cidade de Pedra Azul no semi-árido de Minas Gerais, Brasil

O processo de construção durou 4 meses e durante este período foram realizadas oficinas de formação com os adolescentes e jovens da cidade para pensar o espaço, sua programação, gestão e regras de funcionamento. A cada etapa da construção o grupo realizava uma ação no espaço como exercício de planejamento, produção e gestão. A estrutura da Área Criativa foi pensada para abrigar as mais diferentes ações e grupos culturais sendo um espaço aberto para quem quiser usá-lo. Não há necessidade de chaves para entrar no espaço o que facilita o uso por todos.

As atividades foram planejadas após a realização de um mapeamento dos grupos culturais da cidade, de conversas com moradores, adultos e crianças, principalmente aqueles que vivem no bairro onde o espaço foi construído.

As experiências criaram uma estrutura de programação que se compõe da seguinte maneira: 1) Espaço Aberto: os grupos culturais da cidade que não tem lugar para desenvolverem suas atividades podem utilizar o espaço da Área Criativa. Como contrapartida o grupo deve realizar uma atividade aberta ao público. 2) Oficinas de formação em artes para crianças e jovens: Os próprios educadores locais oferecem oficinas abertas ao público. As crianças escolheram as oficinas. As primeiras escolhidas foram as Oficinas de Percussão e de Circo. 3) Residências artísticas/intercâmbios: a Área Criativa conta com um espaço para receber artistas de outras cidades que desejam realizar uma residência artística em Pedra Azul. Os artistas residentes devem tem um perfil de artista-educador e envolver as crianças, adolescentes e jovens em seus processo de pesquisa e produção artística. No período entre julho de 2015 ao final de 2016 foram realizadas 4 residências com artistas vindo de Belém do Pará, Belo Horizonte, Pedra Azul e São Paulo.

O projeto foi pensado como um espaço de trocas e de produção simbólica que fortaleça a identidade e cultura local, criando outros imaginários sobre o Sertão de Minas, através de intercâmbios e ações que produzem imagens menos estigmatizadas e mais positivas sobre esta região.

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Mídia Tática

Mídia Tática

O projeto tem como proposta ser um processo formativo de produção coletiva de trabalhos de arte no espaço público que discutam questões locais, relacionadas a direitos humanos. O processo que gera as intervenções urbanas é dividido em 5 etapas:  1) mapeamento da comunidade identificando as principais dificuldades e potencialidades vivenciadas pela moradores do bairro 2) escolher os temas prioritários a serem trabalhado 3) Pesquisar sobre o tema escolhido para ter uma visão ampla sobre a questão  4) produzir e realizar um trabalho poético político no espaço público 5) registrar e disseminar o resultado da intervenção. A intenção é produzir um trabalho poético que gere um debate amplo na comunidade sobre os temas escolhidos pelo grupo.

Esta proposta já foi realizadas com grupos de jovens em diversos contextos, tratando de questões locais que muitas vezes são comuns as comunidades de diferentes regiões do pais. A construção de identidade, a discriminação, o preconceito, a desigualdade social, gênero, a falta de políticas públicas e espaço para a juventude, a participação, a relação com a polícia, com a violência, com as instituições, com a cultura e produção artística são alguns dos temas recorrentes durante os encontros com os jovens. As intervenções são realizadas com materiais simples e baratos, mas que geram impacto e visibilidade para as questões trabalhadas pelos jovens.

CASA AMARELA  – SÃO MATEUS – CONTAGEM


O projeto foi desenvolvido a  convite do UNICEF para fazer parte do programa conjunto da ONU  “Segurança Cidadã: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis em comunidades brasileiras”. O programa concentrava as várias agencias da ONU em um único território a fim gerar impactos positivos, melhorando a qualidade de vida de crianças adolescentes e jovens.

Realizado no bairro São Mateus em Contagem o projeto teve como foco jovens entre 15 e 29 anos. Para formar um grupo de jovens interessados foi realizado um processo de mobilização nas escolas e ruas da região. Com o grupo formado por cerca de 30 jovens iniciamos a oficina com o mapeamento do bairro. Dentre os vários pontos positivos e negativos do bairro um chamou a atenção de todos os participantes: A Casa Amarela era ao mesmo tempo um ponto positivo e negativo. Construída para ser um centro cultural, ela  foi abandonado sem ter sido usado, e este espaço convergiu os vários interesses do grupo. O espaço tinha se transformado em um despejo de lixo, animais mortos, esconderijo de drogas entre outras coisas. Decidimos limpar e dar o uso original para o espaço e começar a nos reunir e fazer as oficinas ali. Para tornar o espaço público e aberto a todos o grupo decidiu fazer uma 1/2 virada cultural convidando toda a comunidade a participar e a propor ações. Este evento inaugurou o Centro Cultural Casa Amarela que se tornou sede das práticas de Break, Saraus de Poesia, Batalhas de MCs, dentre outras atividades. Os jovens formaram o coletivo Casa Amarela que continuou atuando depois do término do projeto.

SÃO PEDRO – ESPÍRITO SANTO

O projeto conjunto da ONU  “Segurança Cidadã: prevenindo a violência e fortalecendo a cidadania com foco em crianças, adolescentes e jovens em condições vulneráveis em comunidades brasileiras” aconteceu em três cidades brasileira (Contagem – MG, Lauro de Freitas – BA e Vitória -ES). Como forma de gerar um intercâmbio entre os projetos foi realizada uma oficina Mídia Tática no bairro São Pedro em Vitória.

EXA – SESC Palladiun BH



O EXA – Espaço Experimental de Arte foi convidado para desenvolver uma atividade dentro de um projeto chamado “Na escola e no Palladium”.  A ação proposta foi uma oficina  de Mídia Tática de uma semana em uma escola no bairro Serra, em Belo Horizonte. O grupo formado por cerca de 40 alunos criaram uma série de intervenções para serem realizadas no contexto da escola e arredores.

EXA – BELO HORIZONTE


 

O EXA – Espaço Experimental de Arte , convidou jovens artistas e/ou militantes dos direitos humanos a participarem do projeto “Mídia Tática”. A proposta do projeto foi de realizar uma oficina de Intervenção Urbana com 8 encontros para 20 jovens (15 a 29 anos). Como resultado das oficinas foram realizadas 10 intervenções como o foco em Direitos Humanos em espaços públicos de Belo Horizonte. Os participantes  foram divididos em grupos de 4 a 5 pessoas e contaram com a ajuda de um orientador que acompanhou 0 grupo que desenvolveram 2 intervenções cada.

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Muros: Territórios Compartilhados

Muros: Territórios Compartilhados

A proposta do Projeto Muros: Territórios Compartilhados é ativar o imaginário urbano através da produção de trabalhos de arte contemporânea que se materializam no corpo da cidade. Por meio de uma convocatória pública convidamos artistas de diferentes regiões do Brasil a pensar trabalhos que utilizem os muros das cidades como estrutura de suas obras, sempre levando em consideração o contexto onde cada muro se encontra.

É com este dispositivo que pretendemos ressignificar os muros, imaginá-los como estruturas de trocas simbólicas, fomentar discussões sobre a cidade, os espaços de compartilhamento, a relação entre privado e o público, os territórios e suas fronteiras. O muro está sendo pensado aqui, como um território, como um limite, um espaço de separação e ao mesmo tempo como um lugar de encontro. Estas relações complexas e ambíguas, expressas no próprio nome do projeto, pretendem provocar nossa imaginação para outros arranjos possíveis ou utópicos.

Somando as três edições foram realizados 22 trabalhos em três cidades diferentes: Belo Horizonte (2011); Fortaleza (2012) e Salvador (2013). A cada edição realizamos um seminário que é uma momento de reflexão sobre a proposta do projeto e de reverberação das questões levantadas pelos trabalhos realizados.

O projeto começou na cidade de Belo Horizonte com o foco nos artistas locais e foram realizados 7 trabalhos usando muros como estrutura. A segunda edição foi aberta a artistas de todo o Brasil e  aconteceu em na cidade de Fortaleza. Nesta edição foram 8 propostas realizadas em diferentes lugares da cidade. Os artistas tiveram uma semana para realizar o trabalho e foi a partir desta experiência que entendemos que era necessário alargar o tempo de realização dos trabalhos e do convívio dos artistas com os contextos onde os muros se encontram e com a cidade. Foi a partir dessa experiência que nasce o formato de Residência para a edição do projeto em Salvador. Propusemos então esta nova estrutura com a intenção de provocar um deslocamento de tempo e espaço nos artistas participantes. Os deslocamentos conduzem a outros modos de enxergar e de operar nas realidades circunscritas, na medida em que levam os artistas a lidar com situações que na maior parte das vezes são inusitadas e/ou desconhecidas para eles. Com o período de experimentação e de vivência nos locais, ocorrem momentos de imersão para os artistas que os levam a contextualizar seus trabalhos diante de uma situação específica, no caso, a partir de locais que eles elegeram para realizar as intervenções. Assim, não se trata de uma abordagem generalista sobre o lugar escolhido, mas sim de uma imersão em realidades não absolutas, mas que são permeadas de trocas com o lugar e com as pessoas que habitam e transitam o entorno.

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Maratona Fotográfica

Maratona Fotográfica

A Maratona Fotográfica é um projeto que convidou fotógrafos residentes em Belo Horizonte para criar um trabalho fotográfico sobre a Zona Leste de BH. Foram convidados, portanto, sete fotógrafos, cada um deles com uma experiência diferenciada, mas com um fio condutor em comum: o interesse e o desenvolvimento de uma poética pessoal que se materializa através de imagens fotográficas.

Durante as saídas, cada um pode escolher, à sua maneira, para onde ir e como dirigir o seu foco. Alguns já tinham um projeto em mente, outros começaram a desenvolvê-lo ali mesmo durante o percurso, ao entrar em contato com o ambiente, com as pessoas, com a atmosfera, com os sons do lugar. A reunião das imagens produzidas durante a maratona revela, por meio do olhar de cada um, aspectos dos lugares que, por muitas vezes, se tornam invisíveis diante de um cotidiano cada vez mais acelerado.

O resultado da Maratona Fotográfica foi a exposição que inaugurou a Galeria Caminhos do Futuro do Plug Minas – Centro de Formação e Experimentação em Cultura Digital. Fotógrafos Participantes: Bruno Vilela, Bruno Magalhães, Felipe Ferreira, Guilherme Cunha, Pedro Furtado, Simone Pazzine, Viviane Gandra e Marco Antônio Vieira.

Posteriormente a Maratona Fotográfica foi introduzida na programação do FIF – Festival Internacional de Fotografia, como atividade educativa e de produção artística.

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Artéria

Artéria

A Rede Artéria foi construída por Bruno Vilela e Kamilla Nunes, e tem como objetivo reunir espaços de arte independentes, com foco em arte contemporânea, localizados no território brasileiro. A proposta da rede é intensificar o contato e a troca entre estes espaços, disseminar o conteúdo de suas ações, disponibilizar informações que ajudem a entender a vocação destas iniciativas e criar políticas públicas culturais. Promovendo assim, um intercâmbio de experiências que ajudem na expansão e no fortalecimento dos diversos espaços independentes do país, muitos dos quais estruturados, até agora, de maneira isolada e periférica.

O desenvolvimento da Plataforma Artéria começou em 2011 sem o aporte de qualquer tipo de financiamento, esta plataforma nasce tão somente do empenho de seus idealizadores e da colaboração dos espaços mapeados, em criar um instrumento de facilitação para suprir a demanda de um universo que carece de iniciativas que impulsionam e disseminem as suas práticas.

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Rede de Jovens Comunicadores

Rede de Jovens Comunicadores

A rede tem como intuito de estimular e favorecer a troca de experiências entre jovens da região do Semiárido Mineiro, além de potencializar e disseminar ações que visem o desenvolvimento e o engajamento juvenil nas políticas públicas de seus municípios.

Os jovens contam com uma plataforma em formato de rede social na internet, onde cada membro tem sua página, posta recados, fotos, vídeos, abre fóruns de discussão, entre outras possibilidades.

A “Rede de Jovens Comunicadores do Semiárido Mineiro” surgiu a partir das oficinas do projeto “IrRadiando“. Ambos os projetos foram coordenados e desenvolvidos por Bruno Vilela entre 2008 e 2013 quando trabalhava na ONG Oficina de Imagens. Este projeto contou com a parceria do UNICEF.

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IrRadiando

IrRadiando

O projeto IrRadiando realizou oficinas voltadas para adolescentes, jovens e outros atores sociais com o foco nos direitos humanos. Este processo formativo foi uma forma de estimular a participação efetiva de adolescentes e jovens na definição das políticas e investimentos públicos para efetivação de direitos de crianças e adolescentes.Para desenvolver suas atividades, o projeto contou com uma van multimidia, que percorreu 19 municípios do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas entre 2008 e 2010. O IrRadiando promoveu oficinas de direitos humanos e comunicação – rádio e vídeo. Como resultado foram produzidos planos de comunicação, programas de rádio e vídeos que tratavam de tevês relacionados a direitos de crianças, adolescentes e jovens. Ao todo, 293 adolescentes e jovens e 133 adultos participaram de oficinas do projeto que resultaram na produção de 72 vídeos, 38 spots de rádio e oito Planos de Comunicação. Como forma de criar um canas de comunicação e dar vazão ao material foram realizadas sessões de TV de Rua onde foram exibidos a produção feita durante as oficinas intercalando com apresentações culturais da cidade.

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Juventudes Urbanas

Juventudes Urbanas

O Projeto Juventudes Urbanas teve como objetivo contribuir para o fortalecimento de grupos de jovens e das políticas públicas voltadas para a juventude. Sua proposta se organiza em torno da capacitação e conexão de movimentos, entidades e grupos de juventude, além da disseminação de informações sobre políticas de juventude. Essas ações pretendeu fomentar a participação juvenil para que possam buscar e defender, de forma qualificada, seus direitos enquanto cidadãos pertencentes à faixa etária de 15 a 29 anos.

O projeto tem inicio em uma pesquisa que mapeou os grupos juvenis de Belo Horizonte. Foram identificados cerca de 100 grupos, dos quais 45 foram contatados para aplicação de um questionário. Parte destes grupos foram convidados a participar de um processo formativo inicial. A partir desse encontro, diversos diálogos foram estabelecidos entre os grupos, que diagnosticaram questões semelhantes enfrentadas por cada um. Essa constatação levou à formação de um grupo de coletivos chamado Juventudes Urbanas.

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Ocupar Espaços

Ocupar Espaços

O projeto Ocupar Espaços fomenta a experimentação audiovisual e tecnológica, discutindo as relações existentes entre pessoas e cidades, mídia e sociedade, cultura digital e cultura livre. A proposta envolve laboratórios de criação coletiva com a participação do grupo que compõe o Projeto – profissionais do Núcleo Multimeios da Oficina de Imagens, integrantes do Projeto Memória (da Barragem Santa Lúcia) e do Criarte (coletivo de grupos culturais no Aglomerado Serra) e pesquisadores do Lagear da Faculdade de Arquitetura da UFMG ), dentre outros. O intercâmbio entre os dois grupos é uma estratégia para construção de um projeto coletivo que contenha novas/outras referências, tanto no campo estético, quanto no campo político.  Ao final um circuito audiovisual interativo foi instalado em duas praças (Favela da Serra – Barragem Santa Lucia) onde foram criadas algumas interfaces que, na verdade, conformaram ambientes multimidiais interativos.  Esses ambientes digitais interativos foram projetados em espaços físicos e abertos das duas favelas, de onde as pessoas puderam, através de gestos, interagir tanto com as imagens quanto com as pessoas da outra comunidade, criando, assim, um terceiro espaço em tempo real.